Página Inicial » Destaques » O reconhecimento está menos para um dever da gratuidade e muito mais para um dom da sensatez. Apresentamos números que respaldam a realidade da campanha Covid-19 em Porteiras.

O reconhecimento está menos para um dever da gratuidade e muito mais para um dom da sensatez. Apresentamos números que respaldam a realidade da campanha Covid-19 em Porteiras.

Em: Destaques - Data: 21 de setembro de 2021

Já são mais de 18 mil doses de vacinas aplicadas, incluindo entre todas as faixas etárias previstas no Plano Nacional de Imunização (PNI), mais de 1 mil adolescentes de 12 a 17 anos, universo de cobertura superior ao total de habitantes do município que, pelas últimas parciais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), é de 14.920 pessoas, embora pelos dígitos internos do E-Sus do município, este índice esteja na casa dos 17 mil moradores.

Relativamente, é preciso deixar claro que não se fala em excesso ou supremacia, haja vista que há situação de duas doses (D2), primeira dose (D1) e dose única, daí os números evidenciarem que crianças ainda não estão previstas no Plano Nacional. Sobre casos confirmados da doença, as estatísticas despencaram consideravelmente desde que houve intensificação da vacinação, permitindo ao município retomar as aulas presenciais na rede municipal e parte da rede estadual, seguindo os protocolos, e pequenos eventos esportivos e sociais.

O último caso de Covid confirmado em Porteiras data de 27 de agosto, o único em cerca de 02 meses, e o paciente não precisou de internação, cumpriu tratamento em domicílio. Os óbitos causados pela presença do vírus estacionaram em 31, mas o Governo Municipal, por meio da Secretaria de Saúde – no dever de prestar toda solidariedade aos familiares das vítimas – não vê essa circunstância como números, pois são vidas humanas que causaram dor e comoção aos porteirenses.

A situação está sob controle. De longe, é o melhor cenário vivido desde o mês de maio, quando houve um pico do Coronavírus em praticamente todas as regiões do estado. E tudo isso se deve a uma consciência social construída a duras penas, sobretudo, com grande dedicação de profissionais de Saúde que se revezaram integralmente pelo cuidado humano, elaboração e execução de protocolos, e um povo que soube fazer sua parte.