Porteiras segue colhendo. Os resultados de uma Agricultura organizada estão nos números e na realidade vivenciada hoje pelos extrativistas de Pequi, produto que tem acrescentado rendimentos à economia porteirense, através do programa de subvenção no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), do Governo Federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em Porteiras, por decisão pessoal do prefeito Fábio Pinheiro Cardoso, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente institui o cadastro da nota fiscal dos produtores, uma medida que vem garantindo recursos extras aos catadores, além da comercialização dos produtos. Com base neste programa que facilita o acesso às informações e disponibiliza aos fornecedores o comprovante anual, Porteiras produziu, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, um total de 388.431 kg de Pequi, com 483 notas fiscais geradas no próprio município.
E a ação tem estimulado à participação de muitas famílias, tanto que, em 2018 a Secretaria contava com 42 extrativistas cadastrados no sistema, passando a 124 em 2019. O salto de excelência no trabalho trouxe ao município uma equipe técnica de fiscalização da Conab que tiveram acesso a todo o sistema municipal e foram pessoalmente conversar com produtores na Chapada do Araripe. Lá eles ouviram dos próprios trabalhadores a satisfação de estarem atuando no programa e de que forma o Governo Municipal tem apoiado as suas atividades.
Esta semana, o prefeito Fábio Pinheiro esteve na sede da Conab em Fortaleza. Lá, ele entregou toda a documentação gerada pelos produtores porteirenses e assinou o convênio para aquisição de recursos com vistas ao fortalecimento do programa de extrativismo. Ao fim do encontro, o gestor ouviu elogios dos representantes do órgão federal pelo primoroso trabalho realizado, colocando Porteiras como precursor desta modalidade no Estado.
Dinheiro no bolso do produtor
Desde que foi iniciado no município, de 2017 para cá, os valores liberados pela Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade somam mais de R$ 68 mil 570 reais injetados na economia porteirense.